Imbolc, O festival do Fogo '

Hemisfério Norte: 2 de Fevereiro
Hemisfério Sul: 1o de Agosto
Também conhecido como Candlemas, Oimelc e Dia da Senhora, Imbolc é o Festival do Fogo que celebra a chegada da Primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse Sabbat é o de Brígida, a deusa celta do fogo, da sabedoria, da poesia e das fontes sagradas. Ela também é deidade associada à profecia, à divinação e à cura.

Esse Sabbat representa também os novos começos e o crescimento individual, sendo o "afastamento do antigo" simbolizado pela varredura do círculo com uma vassoura, ou vassoura da bruxa, tradicionalmente realizado pela Alta Sacerdotiza do Coven, que usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça.

Na Europa, o Sabbat Candlemas era celebrado nos tempos antigos com uma procissão à luz de archotes para purificar e fertilizar os campos antes da estação do plantio das sementes e para glorificar as várias deidades e os espíritos associados a esse aspecto, agradecendo-lhes.

A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria e, no México, ela corresponde ao Ano Novo Asteca.

Incensos: manjericão, mirra e glicínia.
Cores das velas: marrom, rosa, vermelha.
Pedras preciosas sagradas: ametista, granada, ônix, turquesa.
Ervas ritualísticas tradicionais: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia, urze, mirra e todas as flores amarelas.


Ritual do Sabbat Imbolc

Comece erigindo o altar voltado para o norte. Diante dele coloque uma vassoura de palha. Prepare uma coroa com 13 velas vermelhas e coloque-a no centro do altar. Em cada lado da coluna, coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat. à esquerda, um incensório com incenso apropriado e um ramo de sempre-viva. Pode também ser usado um galho da árvore ou da guirlanda do Natal anterior como decoração do altar. à direita coloque um cálice com água (água fresca de chuva ou neve derretida, se possível), um pequeno prato com pó ou areia e um punhal consagrado.

Marque um círculo com cerca de 3m de diâmetro em torno do altar, usando giz ou tinta branca. Salpique um pouco de sal dentro do círculo e, então, trace o círculo na direção destrógira com a espada cerimonial sagrada ou com uma vara de salgueiro dizendo: COM O SAL E A ESPADA SAGRADA EU TE CONSAGRO E TE INVOCO, OH CÍRCULO DE SABBAT DE MAGIA E LUZ. NO NOME SAGRADO DE BRÍGIDA E SOB A SUA PROTEÇÃO ESTE RITUAL DE SABBAT AGORA SE INICIA.

Coloque a espada cerimonial no altar diante da coroa de velas. Acenda as duas velas do altar e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREÇO ESTE SÍMBOLO DO FOGO. ASSIM SEJA. Acenda o incenso e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREÇO ESTE SíMBOLO DO AR. ASSIM SEJA. Peque o punhal com a mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no pó ou areia e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREÇO ESTE SÍMBOLO DA TERRA. ASSIM SEJA. Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREÇO ESTE SÍMBOLO DA ÁGUA. ASSIM SEJA.

Coloque o punhal de volta no altar. Acenda o ramo de sempre-viva e visualize na sua mente a escuridão do Inverno se desfazendo, sendo substituída pela luz agradável da nova Primavera. Coloque o ramo ardente no incensório e diga: ASSIM COMO ESTE SÍMBOLO DO INVERNO é CONSUMIDO PELO FOGO, DA MESMA FORMA A ESCURIDÃO É CONSUMIDA PELA LUZ. ASSIM SEJA.

Acenda a coroa de velas e coloque-a cuidadosamente no topo de sua cabeça. Quando este ritual de Sabbat é realizado por um Coven, é costume o Alto Sacerdote acender as velas e colocar a coroa sobre a cabeça da Alta Sacerdotiza. Pegue o punhal com a mão direita e segure-o sobre seu coração, enquanto diz: COMO A DOCE CIBELE, EU USO UMA COROA DE FOGO EM TORNO DA MINHA CABEÇA. COMO DIANA, ABENÇOADA DEUSA DA SABEDORIA, EU ACENDO AS VELAS VERMELHAS PARA FAZER BRILHAR UMA LUZ SOBRE A MINHA PRECE DE PAZ E AMOR SOBRE A TERRA. OUÇAM-ME, OH, ESPÍRITOS DO AR, OS ESPÍRITOS ABAIXO E OS ESPÍRITOS ACIMA. ASSIM SEJA.

Coloque o punhal de volta no altar e termine o rito varrendo o círculo em direção levógira com uma vassoura para desfazê-lo e simbolizar a "destruição" das coisas velhas. Apague as velas e devolva a coroa ao altar.

Adaptado de: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich 

Yule, O Renascimento do Sol '

O espirito de Yule. Mais conhecido
hoje em dia como " Espirito de Natal"
Ou Papai Noel .

Primeiro dia do inverno (Solstício do Inverno).
Em 2011, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 21/Jun às 14:17 (Horário de Brasília).


Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. é o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.

Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.

Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.) Lembrando que o natal só ocorre depois deste solsticio no hemisfério Norte.

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.

Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. hoje, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.

Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.
Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.
Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.


Ritual do Sabbat Yule

Comece erguendo um altar voltado para o norte. Em torno dele, trace um círculo com cerca de 3m de diâmetro, usando giz ou tinta branca. Decore o altar com azevinho, visco ou qualquer outra erva sagrada para este Sabbat.

Coloque uma vela de altar branca no centro do altar. à sua esquerda coloque um cálice com vinho tinto ou sidra e um incensório. Qualquer uma das seguintes fragrâncias de incenso é apropriada para esse ritual: louro, cedro, pinho ou alecrim. à direita da vela coloque um punhal consagrado e um prato com sal. Por trás do altar, um galho de carvalho de Natal com 13 velas vermelhas e verdes enfeitando-o.

Pegue o punhal com a mão direita e tire um pouco de sal com a ponta da lâmina. Deixe-o cair no círculo. Repita três vezes e diga:
“ ABENÇOADO SEJA ESTE CÍRCULO SAGRADO DO SABBAT EM NOME DO GRANDE DEUS. O SENHOR DIVINO DAS TREVAS E DA LUZ, O DEUS DA MORTE E DE TODAS AS COISAS DO ALÉM, ABENÇOADO SEJA ESTE CÍRCULO SAGRADO DO SABBAT EM SEU NOME. “

Coloque o punhal de volta em seu lugar no altar. Após acender o incenso e a vela, mais uma vez pegue o punhal com a mão direta. Mergulhe a lâmina no cálice e diga: 
“ OH GRANDE DEUSA, MÃE TERRA DE TODAS AS COISAS VIVAS, NÓS NOS DESPEDIMOS, POIS VAMOS DESCANSAR. ABENÇOADO SEJA! E NÓS TE DAMOS AS BOAS-VINDAS, OH GRANDE DEUS DA CAÇA, PAI TERRA DE TODAS AS COISAS VIVAS. ABENÇOADO SEJA! ÁGUA, AR, FOGO, TERRA, NÓS CELEBRAMOS O RENASCIMENTO DO SOL. NESTA NOITE ESCURA, A MAIS LONGA, ACENDEMOS O LUME DAS VELAS SAGRADAS. “

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue o cálice com ambas as mãos e, enquanto o leva aos lábios, diga: 
“ BEBO ESTE VINHO EM HONRA A TI, OH DEUS DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES. AGRADECEMOS A TI PELA LUZ DO SOL. SALVE, OH GRANDE CORNÍFERO! “

Beba o vinho e coloque o cálice no seu lugar no altar. Acenda as 13 velas no ramo da árvore de Natal e encerre o Ritual do Solstício de Inverno, dizendo: 
 “ O FOGO DO RAMO SAGRADO DO NATAL ARDE, A GRANDE RODA SOLAR GIRA MAIS UMA VEZ. QUE ASSIM SEJA!  “

Celebre, com alegria, num banquete com a família e os amigos até que a última vela da árvore se apague.
  
                       Adaptado de : 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich 

                   Lembrando que todos os rituais aqui postados são meras sugestões

A Roda do Ano, e o que é um Sabbath ; '

Acima, a Roda do Ano, Mostrando os Sabbaths e suas respectivas datas .
Todos os Sabbaths mostrados na ilustração acima, serão descritos aqui, cada um em sua postagem e com uma sugestão de ritual. 
Os mesmos serão descritos em sentido horário, começando pelo Sabbath Yule.

Mais o que seria um Sabbath? Os Sabbaths são belas cerimônias religiosas derivadas dos antigos festivais que celebravam, originalmente, a mudança das estações do ano. Os Sabbats, também conhecidos como a "Grande Roda Solar do Ano" e "Mandala da Natureza", têm sido celebrados sob formas diferentes por quase todas as culturas no mundo. São conhecidos sob vários nomes e aparecem com freqüência na mitologia.

Os quatro Sabbats principais (ou grandes) correspondem ao antigo ano gaélico e são chamados de Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain. Os quatro menores são Equinócio de Primavera, Solstício de Verão, Equinócio do Outono e Solstício de Inverno.

Ao contrário da imagem que muitas pessoas têm do Sabbat dos Bruxos, eles não constituem uma ocasião em que as Bruxas se reúnem para realizar orgias, lançar encantamentos ou preparar poções misteriosas. A magia raramente é realizada, se é que isso acontece, num Sabbat de Bruxos. O Sabbat, infelizmente tem sido confundido também com a "Missa Negra" Satânica ou "Sabbat Negro", sendo esse outro conceito errado que muitas pessoas têm e que é decorrente de séculos de propaganda antipagã da Igreja, do medo, da ignorância e da imaginação excessiva dos escritores desde a Idade Média. Uma Missa Negra não é um Sabbat de Bruxos, mas uma prática satânica que parodia o principal ritual do Catolicismo e que inclui supostamente o sacrifício de bebês não batizados, orgias sexuais pervertidas e a recitação de trás para frente do "Pai Nosso".

Nada disso jamais acontece nos Sabbats dos Bruxos. Não há sacrifícios (humano ou animal), não há o que chamam de magia negra, não há rituais anticatólicos. Os Sabbats são simplesmente uma ocasião em que os Bruxos celebram a Natureza, dançam, cantam, deleitam-se com alimentos pagãos e honram as deidades da Religião Antiga (principalmente a Deusa da Fertilidade e Seu Consorte, o Deus). Em certas tradições wiccanas, a Deusa é adorada nos Sabbats de Primavera e do Verão, enquanto o Deus é homenageado nos Sabbats do Outono e do Inverno.

A celebração de cada Sabbat é uma experiência espiritual intensa e sublime que permite aos wiccanos permanecerem em equilíbrio harmonioso com as forças da Mãe Natureza.

Sabbaths .

Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia. O povo Celta, assim como outros povos de origem pagã, celebram o começo dos dias através do anoitecer.
Cada anoitecer nos faz lembrar que a Deusa, com sua magia e seus mistérios, reinará através da Lua, das emoções, e das intuições, mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e repousam depois de um dia intenso de trabalho, os sacerdotes e sacerdotisas começam o semear de um novo dia.
O Deus, que também descansa durante a escuridão, se prepara para um novo nascer, para um novo brilhar, para um novo amanhecer.  

A verdadeira Bruxaria Hoje, a Wicca !


A WICCA é uma religião neopagã, mistérica, iniciática e sacerdotal que tem seu culto destinado a um casal divino cósmico, criador e imanente. Tornou-se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) que com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de BRUXARIA desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases da religião.
As práticas da WICCA são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. A Religião da forma que a conhecemos hoje é nova, criada por volta da década de 50, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
A religião celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás, neles os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dançar, encontrar amigos, prestar culto aos DEUSES , projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os Wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para enviar oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a religião.
Para entender a Religião WICCA e saber se ela é um caminho válido para você dedique muito tempo e esforço lendo sobre sua origem, história, estrutura e crenças, para que obtenha um conhecimento mínimo sobre a religião. Após isso, busque sacerdotes capacitados para lhe tirar dúvidas e direcionar qual é o melhor caminho que você pode seguir dentro da religião.
Seguem abaixo alguns trechos de livros, ressaltamos que não temos responsabilidade sobre a veracidade das informações e as disponibilizamos apenas como uma forma de ampliar as possibilidades de leitura sobre o assunto. Pedimos que ao utilizar qualquer informação do site em outros locais que citem as fontes.
“A WICCA é a continuação de uma tradição de mistérios muito antiga, que veio para o ocidente a partir de 4000 a.C., unindo-se aos cultos ainda existentes e sendo posteriormente assimilada pelos celtas durante sua vinda para a Europa”. (...) “Mas se quisermos encontrar as bases da Wicca, devemos procurá-las nos cultos Paleolíticos da Velha Europa, que se estabeleceram mais tarde entre os minóicos, os etruscos, os gregos e posteriormente os romanos”. [MARTINEZ, p. 17]
“Wicca é uma religião de veneração da Natureza e da Divindade, ambos contendo os aspectos femininos e masculinos. É encontrada nas raízes espirituais das crenças e práticas Européias pré-cristãs. Quando a WICCA veio a público pela primeira vez no inicio dos anos 50 através dos esforços de Gerald Gardner, ela foi retratada como remanescente do antigo culto de fertilidade Europeu. Os praticantes se referem à WICCA como a Antiga Religião. Ela também era conhecida como a Arte dos Sábios. Superficialmente a WICCA moderna parece ser um sistema folclórico de magia tradicional”. [GRIMASSI, p.294]
“Wicca (nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna) é uma religião de natureza xamanístíca, positi¬va, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos: a Deusa (o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte, o Deus Chifrudo (o aspecto masculino)”.[DUNWICH, p. 08]
“A WICCA é uma religião filosófica (com certeza), mas com fundamentos e bases inegáveis”. (...) “A WICCA é realmente a religiosidade que se fundamenta nos ciclos naturais da terra. Uma tentativa do resgate mesmo que em novos moldes da consciência pagã de outrora”. (...) “Assim, a WICCA tem seus RITUAIS e filosofia fundamentados nas práticas agrícolas, pastoris e de respeito à TERRA iniciadas no paleolítico e neolítico”. [MILLENNIUM p. 07 e 18]
DUNWICH, WICCA a Feitiçaria Moderna, São Paulo: Bertrand Brasil, 2001.
GRIMASSI, Raven. Enciclopédia de WICCA e Bruxaria, São Paulo: GAIA, 2004.
MILLENNIUM. “Wicca – A BRUXARIA saindo sãs Sombras”. São Paulo: Madras, 2004.

MARTINEZ, Mario. WICCA Gardneriana, São Paulo: GAIA, 2005.


                                                                                                                              Retirado de "Old Religion"